Joel Santana é como aquele especial do Roberto Carlos: chega o Natal, a gente lembra dele.
Não apenas por fazer aniversário na data. Mas, quase sempre, porque salvou o fim de ano de algum time.
No caso do Botafogo, fez bem mais que isso: evitou que o clube sequer passasse perto de qualquer aperto.
E antes mesmo que 2010 termine, o alvinegro começa bem 2011.
É justa e promissora a renovação do contrato de Joel.
Um técnico que todos sabem, do porteiro ao presidente, pegou um elenco limitado e fez mais do que se esperava na temporada.
Recebeu um time que vinha de uma histórica e desmoralizante goleada de 6 a 0 para um rival, e simplesmente o transformou no vencedor da competição.
Caso alguém tenha esquecido, o Botafogo de Joel Santana interrompeu uma incômoda sequência de três vice-campeonatos e foi campeão carioca, sem precisar de final, vencendo OS DOIS turnos.
Depois, com alguns reforços, mas ainda com time pra fazer apenas boa figuração, manteve o Botafogo quase todo o tempo na parte de cima, entre os primeiros do Brasileiro. Passou perto de uma vaga para a Libertadores; e em certo momento, timidamente, chegou a lutar até pelo título.
Não é pouco.
Para melhorar, é hora de subir o patamar em 2011. E o Botafogo precisa de um grupo, mais do que um time.
A começar pela manutenção da boa espinha dorsal, e óbvio, de ídolos, como Jeferson e Loco Abreu. Três ou quatro bons reforços são necessários.
Mas ideal seria se o talentoso Jobson resolvesse ajudar, em vez de atrapalhar. Jobson está no limite: vai ser jogador profissional ou vai mesmo inscrever-se na galeria de promessas acéfalas jogadas no lixo?
Mas, enfim, se havia uma ótima forma de virar bem o ano, era dando continuidade ao bom trabalho da temporada, mantendo o treinador.
Logo ele, Joel Natalino Santana, que – como eu – faz aniversário no dia do Natal.
Nada mais justo.Sua permanência é mais uma prova de que Papai Joel existe.
Materia extraido do Blogo do José Ilan
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